Goes contabilidade

Faustino Vicente *

Que garoto pobre, e apaixonado por futebol, não sonha fazer o gol do título e cair nas graças de uma torcida que lota o estádio, numa final de campeonato de juniores?

Essa frase não é nossa, ela pertence aos repórteres esportivos. Ser destaque na decisão de um título pode representar a grande chance de dar um sensacional drible na miséria e abraçar um elevado padrão de vida à família.

O desfile de astros, dos principais clubes do esporte mais popular do planeta, comprova essa tese. O esporte e o mundo das artes são segmentos democráticos, pois permitem que pessoas de qualquer condição social possam, através de suas habilidades, competências e dons, arquitetar uma vida bem-sucedida.

De uma mensagem que recebemos pela Internet destacamos alguns exemplos para os céticos em sua própria capacidade de realização. Walt Disney foi despedido pelo editor de um jornal por falta de idéias. Difícil imaginar tal fato. Antes de construir a Disneylândia ele foi à falência, mas nunca desanimou.

Richard Bach teve recusada a sua história por várias editoras. Era a narrativa sobre uma ave chamada Fernão Capelo Gaivota. Por ser determinado, em 1970, a Macmillan publicou o livro, que transformou-se num best-seller mundial.

Charles Darwin era considerado, pelos seus professores e por seu próprio pai, um garoto comum. Por não se permitir desanimar, transformou-se no pai da teoria da evolução das espécies. Outro caso exemplar foi Abraham Lincoln, que antes de se consagrar como presidente dos Estados Unidos foi derrotado em outras eleições, fracassou como empresário, indo à falência, e colheu mais três insucessos como homem de negócios.

Sabemos todos que talento é indispensável, porém insuficiente para o sucesso sustentado. Mas qual será a diferença que pode fazer a diferença na qualidade de vida da criatura humana? Entendemos que ela está na atitude das pessoas. O seu aprimoramento ocorre através da educação formal, e informal, alicerce do desenvolvimento humano.

Entre as várias ações que passamos a descrever, e que devemos praticar para atingirmos as nossas metas, priorizamos a “beleza de ser um eterno aprendiz”. Conscientizar-se de que a busca da excelência deve ser um hábito, e não um objetivo, como dizia o filósofo Aristóteles. Acreditar que os sonhos estão para a motivação como o oxigênio está para os pulmões.

Proceder como um campeão de skate que, pela ousadia e pela humildade, faz de cada queda uma nova etapa do processo de melhoria contínua. Investir nos valores essenciais da vida como a felicidade, por exemplo, objetivo comum a toda criatura humana. Demonstrar solidariedade com o próximo, compartilhando com ele o mais precioso dos tesouros – a sabedoria – pedra angular da cultura coletiva. Questionar as idéias, não as pessoas, acreditando que a inovação é fruto da imaginação. Contribuir para que o relacionamento inter-pessoal – semente das transformações – seja uma fonte inesgotável de harmonia no clima organizacional. Quanto às empresas, a tendência é que tenham percepção suficiente para compreender que somente a felicidade de seus funcionários poderá gerar maior produtividade – fazer cada vez mais e melhor, com cada vez menos – fator decisivo para o êxito de qualquer empreendimento.

Se apesar de todas as nossas ações as incertezas nos parecer a única certeza e a ciência não nos der mais esperanças, poderemos contar, sempre, com a mais poderosa das nossas aliadas – a Fé – em cujo conceito o impossível não existe. “William James (1842-1910),o pai da psicologia americana, disse que a maior descoberta do século XIX não era no reino da ciência física. A maior descoberta, afirmou, era a força do subconsciente sustentada pela Fé. Em cada ser humano existe um reservatório ilimitado de força, capaz de superar qualquer problema do mundo.”

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